segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pernambuco confirma 9.726 casos de dengue no ano

São 3.317 a mais que no mesmo período do ano passado; confira algumas dicas para evitar focos do mosquito transmissor

Este ano, já foram confirmados 9.726 casos de dengue em Pernambuco. São 3.317 a mais que no mesmo período do ano passado. Não dá pra falar em combate à doença sem lembrar as medidas para evitar o mosquito transmissor. Também é preciso conhecer os sintomas da dengue para procurar o atendimento adequado e não deixar que a situação se torne mais grave.

O gerente de Programa de Saúde Ambiental do Recife, Otoniel Barros, explica que funcionários fazem a fiscalização nas casas do município. “São 945 agentes, na cidade do Recife, que fazem visitas diárias. Durante dois meses, eles têm que cobrir um determinado local. O agente explica como evitar um foco dentro de casa. A cada dois meses, quando termina o ciclo, fazemos um levantamento de índice. O último apontou que 75% dos focos estão localizados dentro da residência”, disse.

Para os que ficam receosos de deixar pessoas entrarem nas casas, Otoniel explica que eles podem ser identificados. “Os agentes têm um fardamento e um crachá da prefeitura. De qualquer forma, também existe o número 0800.281.1520, que a pessoa pode ligar para confirmar que ele é um funcionário capacitado”, falou.

Entre as dicas para evitar focos de dengue, estão:

1- guarde garrafas e baldes vazios de cabeça para baixo.

2- deixe a tampa de vasos sanitários sempre fechada.

3- lave bem o suporte de água mineral na hora da troca.

4- coloque areia nos pratinhos dos vasos de plantas.

5- lave a vasilha de comida dos animais, pelo menos, uma vez por semana com bucha, sabão e água corrente.

6- feche bem sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada.

7- também mantenha a caixa d’água fechada, assim como tonéis e outros depósitos com água.

8- confira se todos os ralos da casa estão desentupidos e, se não estiver usando, deixe-os fechados.

“Essas dicas ajudam bastante. Outras podem tornar a casa mais segunda ainda, como olhar, também, a calha e a questão do lixo. Uma tampinha de refrigerante pode se tornar um foco”, explicou Otoniel Barros.

Em relação aos casos de dengue hemorrágica, o gerente de Programa de Saúde Ambiental disse que não há uma explicação. “A situação não está bem esclarecida. Não tem como dizer como as pessoas pegam. Existem casos de pessoas que podem ter hemorrágica na primeira vez, outras que é no avançar dos casos. Os sinais de alerta da hemorrágica começam a ser notados 48 horas após a febre”.

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